Lászlo Moholy-Nagy foi um grande artista moderno, além de professor da Bauhaus. Nascido na Hungria, Moholy-Nagy foi fortemente influenciado pelo Construtivismo russo e um grande defensor da integração entre tecnologia e arte. (Ah, se ele ainda fosse vivo…)
Tendo essa ideia de integração em mente, o artista registrou um dos mais emblemáticos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna (Ciam) a bordo de um cruzeiro pelo Mediterrâneo no verão de 1933. Nesse congresso que se originou a famosa “Carta de Atenas” – documento-síntese dos princípios do Urbanismo Funcionalista Moderno – mais tarde publicada e difindida por Le Corbusier. Esse documento tornou-se uma das bases de Lucio Costa para construção de Brasília.
Os Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna foram criados em 1928 e foram realizados até o final da década de 1950, com o objetivo de reunir arquitetos do mundo todo para compartilhar suas ideias de vanguarda e seus conhecimentos. Mas nenhum outro Congresso teve um registro tão interessante como o feito por Moholy-Nagy.