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Fotografia

giuseppe palmisano // abat-jour

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O italiano, de 25 anos, Giuseppe Palmisano é o artista do dia com a série fotográfica “Abat-jour”.

Segundo D.H. Lawrence: “Since obscenity is the truth of our passion today, it is the only stuff of art”. E é justamente essa a problemática do artista. Fotógrafo baseado na região de Bologna, Giuseppe cria imagens eróticas com o corpo humano como mobiliário.

Giuseppe faz uma releitura, através da fotografia, de trabalhos importantes de artistas e designers como Allen Jones, Dzmitry Samal e George Giovas. Vale lembrar o trabalho de Allen Jones, que compôs o cenário do filme “Laranja Mecânica”, deu origem até a um fetiche sexual: a fornifilia.

Para conhecer mais sobre o trabalho dele, passa lá no seu site.

 

ari versluis // exactitudes

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O fotógrafo Ari Versluis, junto com a profiler Ellie Uyttenbroek, criaram a série “Exactitudes“. O nome se dá a partir da contração entre as palavras “exato” e “atitudes”.

Conduzida desde 1994, essa investigação fotográfica começou a partir de um interesse comum dos dois: os códigos de vestimentas e comportamentos dos grupos sociais. Ao fotografar e categorizar as pessoas a partir do seu código visual, Ari cria quase um catálogo de cunho científico-antropológico das tentativas das pessoas de se distinguirem dos outros a partir da criação de uma identidade de grupo.

O mais curioso é que a contradição entre individualidade e uniformidade dos fotografados funciona quase como um paralelo ao trabalho do fotógrafo como artista representando a individualidade e o aspecto documental da obra, representando a uniformidade.

O trabalho é muito bacana e o site já impressiona logo de cara – se você não tem o hábito de acessar os links, este eu recomendo fortemente!

pascal häusermann // pele de vidro

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Pascal Haüsermann, artista e arquiteto suíço, desenvolveu em sua residência em São Paulo, o projeto “Pele de Vidro”, nome que se refere à homônima técnica arquitetônica, dominante em edifícios com fachada de vidro, muito comum em São Paulo.

A obra surgiu de uma pesquisa de Pascal com base na enciclopédia de botânica Flora brasiliensis (1818), resultado da expedição no Brasil dos biólogos alemães Friedrich Philipp von Martius e Johan Baptist Spix.

Interessado na mudança dos valores culturais ao longo dos séculos, Häusermann estabelece um paralelo entre a ideia romântica do sublime, com artistas do século XIX que representavam a natureza magnânima em suas pinturas, e os valores atuais das relações de poder, criados pela ostensiva arquitetura nas grandes cidades.

O resultado é bastante interessante, não só pela composição artística-visual da obra, mas também sob a perspectiva da forma como ela é apresentada, refletindo mais uma camada do cenário através do vidro da vitrine onde a obra está exposta.

Com curadoria de Marina Coelho, o projeto consiste em duas exposições simultâneas nas vitrines dos espaços KUNSTHALLE, em São Paulo (entre os dias 22 de Maio e 20 de Junho), e Die Diele, em Zurique (entre os dias 11 e 30 de Junho).

#dicacultural // a cor americana

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William Eggleston (Memphis, 1939) é um importante fotógrafo norte-americano. Um dos primeiros a dominar a fotografia a cores, quando a maioria dos artistas da época se recusava, Eggleston está agora com uma exposição no Instituto Moreira Salles, no Rio

Eggleston foi um dos principais responsáveis por consagrar a fotografia a cores como modo de expressão artística digna de exposição em galerias de arte. Sua principal temática é o banal, o cotidiano da típica vida norte-americana – remetendo tremendamente ao maravilhoso pintor Edward Hopper (EUA, 1882-1967).

A exposição “A Cor Americana”, com curadoria de Thyago Nogueira, é a maior exposição individual do fotógrafo já realizada no mundo, contando com 172 obras das décadas de 1960 e 1970, considerados os anos de ouro do artista. A mostra fica em exibição no IMS de 14 de março a 28 de junho de 2015.

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ruud van empel // world

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O holandês Ruud Van Empel é o artista do dia, com suas fotografias lindas e cheias de detalhes. Ruud, nasceu em Breda (Holanda, 1958), se formou em pela Academy of Fine Arts Sint Joost (Breda, 1976-1981) e passou por uma trajetória artística super rica – atuou como designer, trabalhou com cenografia para teatro, foi diretor de arte para televisão em diversas produções cinematográficas, criou cartazes para filmes, programas, organizações e eventos culturais.

A forma de composição de Van Empel é um processo detalhista e complexo. Ele fotografa modelos profissionais em seu estúdio, e juntamente com  séries de fotografias de ambientes externos, paisagens, natureza, plantas e animais, reúne tudo para montar suas criações. Selecionando material de seu banco de imagens, extrai o que considera o melhor, e elabora suas obras através de softwares para tratamento de imagens.

Na série “World” – bem como em demais composições –, ele retrata geralmente crianças negras, de pele escura, em ambientes de natureza exuberante, como uma representação pictórica da inocência.

Para conhecer mais sobre seu trabalho, acesse o site dele ou sua fanpage.

ori gersht // exploding mirrors

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Ori Gersht, fotógrafo israelense (1967), é famoso por trabalhar a temática clássica da natureza morta. Mas de morta, a sua abordagem ao tema não tem nada.

Isso porque Ori vem conduzindo uma série de experimentos a fim de investigar as relações entre a fotografia, a tecnologia e a percepção ótica humana.

A série “Exploding Mirrors”, como o próprio nome já diz, retrata as imagens formadas pelos espelhos que refletem vasos de flores (natureza morta) enquanto são explodidos. Você deve estar se perguntando: “mas onde entra a tecnologia a e a percepção ótica nisso tudo?”. Bom, aí é que vem o trabalho dele.

A técnica usada por Ori, foca na textura formada pelas superfície do vidro do espelho, algo que nós com nossos olhos humanos só conseguimos fazer quando o vidro do espelho está sujo. A tecnologia da câmera, por sua vez, consegue permitir que o artista foque em cada momento do espelho propriamente dito e não nas flores refletidas.

Para entender melhor, veja o video abaixo com o processo do artista.

nicole crock // tessellate

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Um caleidoscópio de memórias. É isso o que o trabalho “Tessellate” da artista Nicole Crock remete logo de cara pelas formas e referências quase mágicas.

A obra reúne fotografias vintages de pessoas e suas casas, qua são dobradas e montadas de forma que elas ficam quase desconectadas de sua origem, mas ao mesmo tempo, conectam-se com outras formas, formando uma teia quase abstrata. Segundo a artista: “formando uma tecelagem nostálgica”.

O resultado salta da superfície e entra no plano tridimensional, como uma instalação.

Nicole nasceu e cresceu em Pittsburgh (Pennsylvania, EUA). Com mestrado em Artes Visuais pela Columbus College of Art and Design, Nicole tem um trabalho bastante pessoal. Seu principal tema gira em torno dos espaços domésticos, mudanças e sua busca por um lar.

Mais sobre a moça você pode ver aqui ou no seu blog.

 

melvin quaresma // pará

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Melvin Quaresma é um fotógrafo Paraense maravilhoso, que eu conheci em uma das minhas visitas à Galeria Porão (Vila Madalena, São Paulo).

De uma sensibilidade incrível, Melvin desenvolveu seu olhar desde cedo: incentivado pelos pais, ganhou sua primeira câmera fotográfica com apenas 7 anos de idade. Mas foi em 2008, quando seu pai comprou a primeira câmera fotográfica profissional para a família, que Melvin começou a demonstrar interesse genuíno pelo ramo e a aprofundar-se auto didaticamente na área.

Com o passar dos anos, percebeu que a fotografia era sua maior paixão, e desde então seguiu esse caminho, estudando fotografia e, cada vez mais, aperfeiçoando seu olhar.

Em 2012, foi um dos cinco jovens fotógrafos brasileiros selecionados pela Nike Sports no concurso internacional de fotografia “The Chance”, promovido pela marca. Em 2013, foi vencedor do concurso Canon Fotografe, promovido pela Revista Fotografe Melhor e Canon do Brasil.

alessio trerotoli // urban melodies

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Alessio Trerotoli se auto-define como um “fotógrafo errante” e um “viajante romântico”. Italiano de Roma, nasceu em 1981, e se formou em 2009 em Teoria e Crítica de Cinema.

Para ele, as imagens sempre estiveram presentes e foi através da fotografia que ele começou a expressar sua visão sobre o mundo – super interessante, aliás. Na série “Urban Melodies” Alessio traz uma visão quase abstrata das paisagens através da sobreposição de imagens de espaços urbanos. Algumas imagens lembram um quase impressionismo contemporâneo, seja pela escolha temática ou pelo efeito visual bastante envolvente.

Alessio além de participar de algumas exposições individuais na Itália, em 2012 publicou o livro “Fuori dalla Caverna” e em 2013 ganhou seu primeiro prêmio como melhor fotógrafo no Festival Abstracta.

Para conhecer mais sobre ele e seus outros trabalhos é só passar no site do moço.

 

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