Busca

Categoria

Arte Urbana

francisco rodrigues da silva a.k.a. NUNCA

nunca-3nunca-1nunca-5 nunca-2 nunca-4

NUNCA (ou Francisco Rodrigues da Silva) é um dos incríveis grafiteiros brasileiros da geração d’Os Gêmeos e da Nina – todos eles estão no documentário “Cidade Cinza“, imperdível aliás.

Ele começou sua carreira ainda com 12 anos de idade, como membro de uma gangue de pichação em Itaquera, um bairro pobre da zona leste de São Paulo. Nessa época, adotou o codinome Nunca como forma de manifestar uma revolta contra qualquer restrição psicológica e cultural. Com o tempo, Nunca foi desenvolvendo sua arte de forma mais consciente, como uma progressão natural da sua paixão pelo desenho.

Para mim, Nunca tem um um dos trabalhos mais ricos na cena do graffiti brasileiro. Cheio de referências da cultura indígena, extremamente detalhista graficamente, e repleto de referências político-sociais, é um reflexo brutal de vários acontecimentos da história brasileira.

Não é à toa que hoje Nunca é um dos grandes artistas brasileiros consagrados internacionalmente, participando de exposições internacionais em renomados centros artísticos.

nespoon // public jewelry

nespoon1nespoon8nespoon3nespoon7 nespoon6  nespoon4 nespoon2 nespoon10 nespoon9 nespoon

NeSpoon é uma artista polonesa cujo trabalho flutua entre o passado e o presente, entre a ordem e a liberdade.

Com referências da tradicional arte islâmica e das rendas renascentistas, que por natureza possuem uma ordem harmônica e simétrica, a artista usa como pano de fundo para suas obras a cidade e sua natureza dinâmica e mutável. E essa escolha não é à toa, NeSpoon escolhe a rua como suporte do seu trabalho justamente pelo caráter moderno e livre, como se fosse para equilibrar os outros elementos.

A artista entitula sua obra de “Public Jewelry” como se cada elemento criado por sua arte fosse um adorno para lugares abandonados ou esquecidos.

Grande parte do seu trabalho usa a técnica da pintura, mas a moça ainda borda e esculpe intricados detalhes na argila que são incorporados nas paredes e calçadas.

Para conhecer mais sobre o trabalho da moça, acompanhe seu perfil no Behance e no Facebook.

carla barth

Screen Shot 2014-12-10 at 1.59.35 PM Screen Shot 2014-12-10 at 1.59.22 PM Screen Shot 2014-12-10 at 1.59.08 PM Screen Shot 2014-12-10 at 1.58.43 PM Screen Shot 2014-12-10 at 1.58.28 PM

Artista multidiciplinar, a brasileira Carla Barth trabalha com instalação, ilustração, pintura, intervenções urbanas, video e mais. Formada em comunicação, estudou desenho e desde então imergiu no mundo das artes. Seus trabalhos habitam um ambiente fantasioso, cheio de organicidade e formas arredondadas.

Carla já participou de diversas exposições coletivas e individuais tanto no Brasil como nos EUA, Espanha, França, Itália, Taiwan e Colômbia. Além de desenvolver trabalhos para marcas como: Adidas, Toddy, Fórum, Melissa, Zapatilhas Puro (AR), Alcaçuz, Redley, MTV, Maiojama, Rossi, Claro, Element, Johnson & Johnson etc.

O trabalho da moça pode ser visto no seu site, no Flickr ou no Facebook.

boamistura // te comería a versos

Screen Shot 2014-11-25 at 2.23.29 PMScreen Shot 2014-11-25 at 2.23.46 PM   Screen Shot 2014-11-25 at 2.22.51 PM Screen Shot 2014-11-25 at 2.22.38 PMScreen Shot 2014-11-25 at 2.23.15 PM

O coletivo de arte Boamistura é uma equipe multidisciplinar que surgiu em 2001, em Madri, com origens no graffiti. Composto por 5 amigos de longa data, o Boabistura já realizou diversos trabalhos pelo Brasil, África do Sul, México, Espanha, Reino Unido, Panamá e muitos outros.

Segundo o pessoal do coletivo: “Amamos lo que hacemos. Entendemos nuestro trabajo como una herramienta para transformar la calle y crear vínculos entre las personas. Sentimos una responsabilidad para con la ciudad y el tiempo en el que vivimos.

Esse amor que eles têm pelo trabalho é notório e, por isso, foi difícil de escolher um só trabalho para mostrar aqui, mas escolhi o “Te Comería a Versos“, feito em Madri, um dos trabalhos mais líricos e, literalmente, poético feito pelo coletivo. Segundo eles, esse projeto é um ato de amor de artistas e poetas para a cidade.

O vídeo abaixo mostra um pouco mais sobre o projeto: 

Para conhecer os outros muitos – e maravilhosos – projetos deles, acompanhe no site ou Facebook do Boamistura.

 

criola

Screen Shot 2014-11-25 at 1.47.58 PMScreen Shot 2014-11-25 at 1.48.08 PM  Screen Shot 2014-11-25 at 1.47.44 PM Screen Shot 2014-11-25 at 1.47.30 PMScreen Shot 2014-11-25 at 1.52.00 PM Screen Shot 2014-11-25 at 1.51.46 PM  Screen Shot 2014-11-25 at 1.51.17 PM Screen Shot 2014-11-25 at 1.50.50 PMScreen Shot 2014-11-25 at 1.51.29 PM

Não, eu não quis me referir ao músico Criolo e digitei errado. A artista da vez é a Criola, que faz um trabalho incrível de arte urbana, cuja temática central são as questões relacionadas às suas raízes.

Com imagens fortes e cheias de detalhes, Criola transforma todo preconceito com relação às mulheres negras em arte e inspiração para muitas outras mulheres negras (e brancas também). Sobre a arte de rua, 0 suporte de sua arte, a moça tem uma posição bem interessante: “estamos tão acostumados a caracterizar a rua como um local de passagem que não conseguimos enxergá-la sob outras perspectivas. A rua é poética e verdadeira. Nós somos a rua, somos fruto dela, mas também a criamos”.

Sua carreira começou em 2012 em Belo Horizonte. Frequentadora dos movimentos de Hip Hop, num belo dia Criola tomou coragem, comprou os sprays e saiu para a rua sozinha.  Sendo assim, sua carreira está só começando e há ainda muito por vir!

Para saber mais sobre o trabalho da moça, acompanhe no Facebook e no Instagram.

 

alex brewer a.k.a. HENSE

hense2rva_mural1-exteriors-2013-hense PRPL_1_2013 HENSE_Untitled_2012  Drip_Painting_HENSE HENSE_Detriot_EntryHENSE_Billboard_Installation_1wood_shapes_031-installations-2014-hensehense

Artista contemporâneo internacionalmente conhecido e premiado, o pintor Alex Brewer, conhecido como Hense, mistura técnicas de graffiti com arte abstrata tradicional, colorindo as ruas por onde passa.

Quem já visitou NY, certamente se deparou com a obra do artista – e quem também nunca foi, já deve ter visto a adaptação do artista à famosa foto do beijo tirada no fim da II Guerra Mundial.

Para Hense, a pintura é um encontro entre o artista e a tela; as obras assumem uma vida própria no processo. E é dessa vida que seu trabalho se alimenta e ao mesmo se funde com a cidade, espaço onde o artista se apropria e ao mesmo tempo enriquece.

felipe morozini // o jardim suspenso da babilônia

3984669122_ba3c8d45cb_z3984653320_d7abdd05a1_z3983893905_727e76ba2d_z4550937844_e9663e1324_z4550932448_da9b479f5f_z4550932338_2958d15bbb_z

Felipe Morozini é um artista plural cujos trabalhos vão desde editoriais de moda até cenários para grandes eventos – ninguém nem imagina que Felipe é na verdade formado em Direito.

Na série “O Jardim Suspenso da Babilônia” (2010), Felipe mostra que é não só é um habitante da cidade de São Paulo, mas que é nela onde busca inspiração para realizar seus projetos. A intervenção urbana do artista e de mais 21 amigos, no Minhocão (Elevado Costa e Silva) representa a necessidade de milhares de paulistanos por uma re-urbanização urgente, por um ambiente mais agradável e habitável.

Foram dezenas de flores desenhadas com cal ao longo do elevado. E a escolha do lugar não foi à toa. Além de ser um dos grandes símbolos da capital paulista, é ali também onde o artista mora, e de onde realiza seu trabalho mais importante: registros do cotidiano das janelas, varandas e sacadas de milhares de moradores, levantando questões mais que contemporâneas sobre espaço urbano e imagem privada versus imagem pública.

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho, assista ao video (que concorreu até a prêmio pelo NY Times):

theresa himmer

theresa-himmer-yatzer-12theresa-himmer-yatzer-4theresa-himmer-yatzer-1 (1)

Theresa Himmer é uma artista dinamarquesa, cujo trabalho é composto por instalações e intervenções urbanas. Isso não é à toa, a artista estudou arquitetura na Aarhus School of Architecture, na Dinamarca e completou seus estudos com um mestrado em artes plásticas pela SVA, em NY. Segundo ela, o seu trabalho se dá na interseção entre a liberdade que a arte oferece e o espaço urbano tradicional da arquitetura. Se a arquitetura tradicional tem como preocupação central criar soluções, para Theresa, o interessante é levantar indagações e propor questões.

O principal material que ela usa são pastilhas de espelho incolor e cada cor tem um significado, de acordo com a mensagem que ela quer transmitir. As pastilhas de espelho incolor representam uma montanha de neve. As vermelhas e amarelas são como a lava de um vulcão. As azuis representam uma cachoeira. Ainda, segundo a artista, a escolha por materiais artificiais em seu trabalho é um lembrete de que o mundo natural está sendo destruído.

Apesar da mensagem pesada que ela pretende transmitir com o conceito da obra, a plasticidade do material que ela usa como suporte, resulta em algo muito bonito, delicado e feminino.

Blog no WordPress.com.

Acima ↑